É que a gente conta
tanta história que eu ainda não havia sentado para contar a do nosso blog, o
Sem Vergonha de Contar, com esse nome tão ‘arteiro’ e a sigla ainda mais: SVC.
É que é uma
história muito óbvia: duas amigas compartiam o mesmo gosto e se uniram para
compartilhá-lo, daí foram vendo que mais gente gostava do mesmo e foram
chamando esse povo para brincar também.
Que eu gosto dos
textos e da escrita da comadre Michele não é segredo pra ninguém. Nos
conhecemos há tempos, num outro site onde começamos a perder a vergonha de
publicar nossos rabiscos. Sabe essas coisas de afinidade que não têm uma explicação lógica? Pois bem, isso foi o que aconteceu: ela lia os meus
textos, eu lia os dela e as idéias sempre brotaram entre nós. Quando eu vi a
série da Campina, achei que era uma pena deixar só naquele site. Daí propus a
ela: “Comadre, quer que eu te monte um blog?” E ela: “Claro, mas só se for pra
nós, juntinhas. E aí, vai topar?” “Topo!” e em agosto do ano passado a primeira
postagem já estava no ar.
Pra quem tem já o
costume de lamber bits e bytes, montar um blog é rapidinho, mas houve um certo
planejar porque queríamos ter um
canto aconchegante para receber pessoas comuns com o mesmo gosto por contos e causos e
ao mesmo tempo oferecer bons textos, bem escritos, enfim: não era qualquer
coisa que queríamos publicar.
E a coisa foi evoluindo até que criamos uma
página numa rede social (Deus me livre Cruz credo Virgem Maria que ali é a casa
do cão! – ouvi dizer) e o que mais tem nos agradado são as trocas que temos
tido, os convidados e as reações. Sem falar no ‘jornalzinho’ em PDF que eu
preparo com tanto carinho e sei que longe, longe chegam as letrinhas
despretensiosas ali guardadas com efeito todo especial: levar as pessoas a
perderem o medo da leitura dos contos e causos e da arte de contar.
Sim, mas por que
Sem Vergonha de Contar, o título? Foi a primeira idéia que me surgiu, sugeri à
comadre Michele e ela gostou também. Resultado: Sem Vergonha se batizou. Se bem
que esse título já foi mal interpretado, uns levaram para o outro lado dos
podres mal-falados que muita gente espalha por aí, ainda bem que passou de
retro, e a idéia de perder a timidez diante dos contos foi o sentido que ficou.
Pois é, há tempos
eu não escrevia e hoje deu uma vontade de contar... Vez em quando baixa um
santo ‘contador’ que só arreda pé com a coisa pronta: os números na planilha ou
a história no papel. Vixe Maria Misi Fi que o santo foi embora, o texto e a
história ele deixou sem revisar... Pecado! Uma conversa, uma prosa, um papo, o
gosto doce do ‘contado’ e a alegria de contar: pruceis.
Diga lá, Michele: É mentira?
E amanhã tem conto de convidado. Perca não.
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Mas não é mentira não, comadre! Só esqueceu de contar que o Maranhão se encontrou com a Santa Catarina num março chuvoso e tinham tanta coisa e estrada para compartilhar que as noites se transformaram em dias de muitas risadas e conta coisa daqui e conta coisa dali que nem escutavam mais os choros dos nenéns!!! Coisas do SVC. Beijão querida!
ResponderExcluirVerdade! He he he
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